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Tipo: Tese
Título: Adaptabilidade e estabilidade de soja por métodos paramétricos e não-paramétricos
Título(s) alternativo(s): Stability and adaptability of soy by using parametric and non- parametric methods
Autor(es): Barros, Hélio Bandeira
Primeiro Orientador: Sediyama, Tuneo
Primeiro coorientador: Reis, Múcio Silva
Segundo coorientador: Cruz, Cosme Damião
Primeiro avaliador: Sakiyama, Ney Sussumu
Segundo avaliador: Fidélis, Rodrigo Ribeiro
Abstract: O presente trabalho foi desenvolvido utilizando os dados de produtividade de grãos (kg ha-1) dos ensaios finais de competição de genótipos de soja do Programa de Melhoramento do Campo Experimental Bacuri e Sales Agropecuária, conduzidos em Mato Grosso, nos anos agrícolas de 2004/05 e 2005/06, nas localidades de Nova Brasilândia, Campo Verde, Vera e Rondonópolis. Teve por objetivo avaliar, com base no desempenho, na estabilidade e na adaptabilidade, 94 linhagens de soja divididas de acordo com os grupos de maturação: precoce, semiprecoce/médio, médio, semitardio/tardio e tardio, além de 14 cultivares, através dos métodos de Eberhart & Russell (1966); Lin & Binns (1988), modificado por Carneiro (1998); Annicchiarico (1992) e Centróide (Rocha et al. 2005). Os experimentos foram instalados no delineamento em blocos completos casualizados, com quatro repetições para os grupos de maturação precoce, médio e tardio e três repetições para os grupos semiprecoce/médio e semitardio/tardio. Foram realizadas análises de variância individuais, seguindo-se de análise de variância conjunta para cada grupo de maturidade. A fim de implementar tais análises, utilizou-se o aplicativo computacional em genética e estatística - GENES. Na análise conjunta, avaliou-se primeiramente a homogeneidade das variâncias residuais dos experimentos, verificada pela razão entre o maior e menor quadrado médio residual. Considerando todos os ambientes dentro de cada grupo de maturidade, obteve-se produtividade média de 3200 kg ha-1 (precoce), 3080,1 kg ha-1 (semiprecoce/médio), 3297 kg ha-1 (médio), 2994 kg ha-1 (semitardio/tardio) e 3292 kg ha-1 (tardio). Para o grupo de maturidade precoce, as linhagens SL 2238, SL 1949, SL 31, SL 2382 e as cultivares padrões Uirapuru e M-Soy 8411 apresentaram as maiores médias, e, pela metodologia proposta por Eberhart e Russell, foram classificadas para amplas condições ambientais, ou seja, adaptabilidade geral ([Beta]1 = 1) e [0]2di [difere] 0, indicando baixa estabilidade. Pelas metodologias de Lin e Binns, Annicchiarico e Centróide, as linhagens SL 2238, SL 712, SL 1949 e a cultivar Uirapuru foram classificadas como as mais adaptadas e estáveis. Considerando o grupo de maturidade semiprecoce/médio, as cultivares M-soy 8329, M-soy 8411, Conquista, FT - 109 e Tucunaré apresentaram, pela metodologia proposta por Eberhart e Russell, coeficientes de regressão estatisticamente igual a 1 ([Beta]1 = 1) e desvio da regressão [0]2di [difere] 0, não significativos, ou seja, adaptabilidade geral e alta estabilidade. Pelas metodologias de Lin e Binns, Annicchiarico e Centróide, a linhagem BCR 03 142498 e as cultivares padrões M-soy 8329 e M-soy 8411 foram classificadas para amplas condições ambientais, ou seja, alta estabilidade. Para os genótipos de ciclo médio, avaliados pelas metodologias de Eberhart e Russell e Centróide, destacaram-se as linhagens SL 10, SL 1842, SL 2022 e SL 703, além da cultivar Uirapuru, por apresentarem produtividade média elevada, adaptabilidade geral e alta estabilidade. Para o grupo de maturidade semitardio/tardio, avaliado pelas metodologias de Lin e Binns e Centróide, as linhagens BCR 02 57, BCR 02 25, BCR 02 20 e as cultivares Tabarana e SL 88102 foram classificadas como as mais produtivas, ampla adaptabilidade e estáveis. Considerando o grupo de maturidade tardio e baseando-se nas metodologias de Annicchiarico e Centróide, as linhagens SL 1831, SL 1923, L 627, SL 2280 e SL 310 foram classificadas como as mais produtivas, ampla adaptabilidade e alta estabilidade. As linhagens: SL 2238, SL 1949 e SL 712 (ciclo precoce); BCR 03 142498 (ciclo semiprecoce/médio); SL 10, SL 1842, SL 2022 e SL 703 (ciclo médio); BCR 02 57, BCR 02 25, BCR 02 20 (ciclo semitardio/tardio) e SL 1831, SL 627, SL 2280 e SL 310 (ciclo tardio), apresentaram alto desempenho em amplas condições ambientais. A linhagem de ciclo tardio SL 818 apresentou melhor performance para condições específicas de ambientes favoráveis.
This work was developed by using grain yield data (kg ha-1) from the final competition test of soy from the breading program of the Campo Experimental Bacuri e Sales Agropecuária . The experiments were carried out in Mato Grosso (Nova Brasilândia, Campo Verde, Vera e Rondonópolis) at 2004/05 and 2005/06 experimental years. Based on the performance, stability and adaptability, this work aimed to evaluated, 94 lines of soy divided according to the following maturity groups: early, semi-early/medium, medium, semi- late/late and late, besides 14 cultivars throughout the following methods: Eberhart & Russel (1996); Lin & Binns (1988), modified by Carneiro (1998); Annicchiarico (1992) and Centroid (Rocha et al. 2005). The experiments were laid out in a complete randomized blocks scheme with four replicates for the following maturity groups: early, medium and late; and three replicates for the semi-early/medium and semi-late/late groups. Individual variances analyses were used by following the joined variances analyses for each maturity group. In order to implement such analyses the computational application in genetics and statistics GENES was used. To the joined analysis, the homogeneity of the residual variances was evaluated firstly, which was calculated by the ratio between the largest and the smallest mean square residual. By considering all environments inside each maturity group it was obtained the following mean productivities: 3200 kg ha-1 (early), 3080.1 kg ha-1 (semi-early/medium), 3297 kg ha-1 (medium), 2994 kg ha-1 (semi-late/late) and 3292 kg ha-1 (late). The lines SL 2238, SL 1949, SL 31, SL 2382 and the standard cultivars Uirapuru and M-Soy 8411 showed the largest averages for the early maturity groups, and they were classified according to the wide environmental conditions according to the methodology proposed by Eberhart and Russel, general adaptability ([Beta]1 = 1) and [0]2di [differs] 0, which indicate low stability. The lines SL 2238, SL 712, SL 1949 and the cultivar Uirapuru were classified as the most adapted and stable by Lin and Binns, Annicchiarico and Centroid methodologies. The cultivars M-soy 8329, M-soy 8411, Conquista, FT 109 and Tucunaré (semi-early/medium maturity group) presented regression coefficient statistically similar to one ([Beta]1 = 1) and a deviation regression non-significant ([0]2di [differs] 0), which is classified as general adaptability and high stability, by using the methodology proposed by Eberhart and Russell. The line BCR 03 142498 and the standart cultivars M-soy 8329 and M-soy 8411 were classified according to the wide environmental conditions, which means high stability, by using the methodologies developed by Lin and Binns, Annicchiarico and Centroid. The lines SL 10, SL 1842, SL 2022, SL 703 and the cultivar Uirapuru (medium cycle genotypes) presented high mean productivity, general adaptability and high productivity as well. The lines BCR 02 57, BCR 02 25, BCR 02 20, the cultivars Tabarana and SL 88102 (semi-late/late maturity group) were classified as the most productive, presenting a wide adaptability and stable according to the methodology proposed by Lin and Binns and Centroid. The lines SL 1831, SL 1923, SL 627, SL 2280 and SL 310 (late maturity group) were classified according to the methodology proposed by Annicchiarico and Centroid, by having the highest productivity, a wide adaptability and stability, as well. The lines: SL 2238, SL 1949 and SL 712 (early cycle); BCR 03 142498 (semi-early/medium cycle); SL 10, SL 1842, SL 2022 and SL 703 (medium cycle); BCR 02 57, BCR 02 25, BCR 02 20 (semi-late/late cycle) and SL 1831, SL 627, SL 2280 and SL 310 (late cycle) presented high performance in a wide range of environmental conditions. The late cycle line SL 818 showed the best performance for specific conditions of favorable environments.
Palavras-chave: Soja
Produtividade
Adaptação
Maturidade
Soybean
Yield
Adaptability
Maturity
CNPq: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA::FITOTECNIA
Idioma: por
País: BR
Editor: Universidade Federal de Viçosa
Sigla da Instituição: UFV
Departamento: Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de
Citação: BARROS, Hélio Bandeira. Stability and adaptability of soy by using parametric and non- parametric methods. 2007. 96 f. Tese (Doutorado em Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2007.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1082
Data do documento: 8-Nov-2007
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