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dc.contributor.authorSilva, Maria Micheliana da Costa
dc.date.accessioned2015-03-19T19:30:12Z-
dc.date.available2013-11-11
dc.date.available2015-03-19T19:30:12Z-
dc.date.issued2013-02-26
dc.identifier.citationSILVA, Maria Micheliana da Costa. Household demand for fruits and vegetables in Brazil. 2013. 139 f. Dissertação (Mestrado em Economia e Gerenciamento do Agronegócio; Economia das Relações Internacionais; Economia dos Recursos) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2013.por
dc.identifier.urihttp://locus.ufv.br/handle/123456789/80-
dc.description.abstractDiante do baixo consumo de alimentos saudáveis pelos brasileiros, torna-se necessário verificar quais os fatores influenciam a demanda por frutas e hortaliças pelas famílias brasileiras. A análise da demanda por alimentos específicos, especialmente os considerados mais saudáveis, é relevante para se conhecer o que influencia seu consumo e elaborar estratégias para melhorá-lo, o que por sua vez poderá contribuir para a redução da incidência de doenças relacionadas à má alimentação e suas ineficiências socioeconômicas. Dessa forma, este estudo buscou analisar, de forma desagregada, a demanda por frutas e hortaliças nos domicílios brasileiros, baseando-se nos microdados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF/IBGE) de 2008/2009. Especificamente, foram analisadas a sensibilidade do consumo de frutas e hortaliças em relação ao dispêndio e aos preços, assim como a influência de variáveis de composição familiar e hábitos de vida. Além disso, buscou-se comparar o nível de consumo e sensibilidade, por nível de rendimento domiciliar, bem como avaliar os efeitos de subsídios sobre o consumo de frutas e hortaliças, a fim de se compreender o impacto de tais políticas no estímulo a hábitos alimentares mais saudáveis. Para tanto, estimou-se um sistema de demanda desagregada por frutas e hortaliças, por meio do modelo QUAIDS com a correção dos gastos nulos pelo procedimento de Shonkwiller e Yen. Além deste problema econométrico, também foram corrigidas a endogeneidade dos preços e dispêndio, como forma de obter estimativas mais precisas. No primeiro estágio da estimação, puderam-se verificar quais fatores contribuem para a decisão de adquirir ou não determinado bem. Destacam-se os efeitos do estoque educacional do chefe do domicílio, além das variáveis que expressam a localização domiciliar. As variáveis que expressam os hábitos de vida foram importantes para explicar a decisão de compra, principalmente em domicílios mais ricos. No segundo estágio, obtiveram-se as elasticidades-dispêndio, elasticidades-preço próprias e cruzadas para cada bem, que permitiram analisar o comportamento dos domicílios frente às mudanças nas variáveis econômicas em relação à demanda por alimentos saudáveis. Os resultados indicaram diferentes graus de sensibilidade entre as classes e entre produtos, principalmente em relação ao preço dos produtos. Quanto ao dispêndio total com a cesta considerada, o grau de sensibilidade da demanda por frutas é decrescente com o nível de renda, ao passo que, em relação à demanda por hortaliças, é crescente. Logo, a hipótese de que domicílios pobres seriam mais sensíveis a mudanças no nível de dispêndio é refutada apenas para a demanda por hortaliças. Em relação ao preço dos bens, há predominância de bens com demanda elástica em todas as classes de rendimento. Diferente do que ocorre com os resultados para o dispêndio total, o comportamento com relação ao preço de cada bem é semelhante entre a classe inferior e intermediária, principalmente para as frutas. Pôde-se confirmar também que a demanda por produtos saudáveis depende da composição e localização domiciliar. Além dessas características, a demanda por frutas e hortaliças relaciona-se com variáveis que expressam hábitos e conscientização com a saúde. Assim, possibilitou-se traçar um perfil mais detalhado sobre seu consumo. Conjuntamente com o impacto da variável que expressa o estoque educacional do tomador de decisão de domicílio, entender o efeito dessas variáveis pode ser importante para elaborar políticas informativas e preventivas. Além dessas questões, buscouse verificar os efeitos de uma política de modificação dos preços das frutas e hortaliças analisadas sobre a quantidade total demandada. A aplicação de um thin subsidy de 5% foi capaz de aumentar a quantidade consumida nos domicílios pobres em 8%. Domicílios da classe intermediária foram beneficiados com um aumento de 8,5%. Já em domicílios com renda superior, o consumo total aumenta em 10%. De forma geral, pode-se considerar que, caso o objetivo seja reduzir as disparidades de consumo entre as classes, o percentual de redução dos preços deve ser diferenciado entre as classes. Isto porque, para que a média de consumo dos indivíduos da classe intermediaria alcance a quantidade recomendada, a redução de 5% nos preços já seria eficaz. No entanto, para que isso seja alcançado pelos indivíduos com renda inferior, em média, a redução deveria ser equivalente a 55%. Como em alguns produtos o subsídio por si só é ineficaz, mas as variáveis que expressam a conscientização e o nível educacional influenciam seu consumo, seria interessante que as ações informativas sobre os efeitos benéficos desses alimentos sejam aplicadas conjuntamente à redução dos preços.pt_BR
dc.description.abstractGiven low consumption of healthy foods by Brazilians, it is necessary to verify which factors influence the demand for fruits and vegetables by Brazilian households. Analysis of demand for specific foods, especially those considered healthier, it is important to know what influences their consumption and develop strategies to improve it, which in turn may contribute to reducing the incidence of diseases related to poor nutrition and its socioeconomic inefficiencies. This study analyzed, at disaggregated level, the demand for fruits and vegetables in Brazilian households, based on microdata from the POF / IBGE in 2008/2009. Specifically, we analyzed the sensitivity of consumption of fruits and vegetables in relation to expenditure and prices, as well as the influence of family composition variables and life habits. Furthermore, we compared the level of consumption and sensitivity, by level of household income, and were evaluated the effects of subsidies on the consumption of fruits and vegetables in order to understand the impact of such policies on stimulating healthy eating habits. Thus, we estimated a disaggregated demand system to fruits and vegetables through the QUAIDS model with correction when the expenditure is zero, based on Shonkwiller and Yen's procedure. Besides this econometric problem, were also corrected the endogeneity of prices and expenditure, in order to obtain more precise estimates. In the first stage, could verify what factors contribute to the decision to purchase a particular good or not. We highlight the effects of the educational level of the decision maker of the household, in addition to variables that express the location home. The variables that express the habits of life were important in explaining the decision to purchase, especially in richer households. In the second stage, we obtained expenditure elasticities, price elasticities and cross elasticities for each good, which allowed us to analyze the behavior of households facing changes in economic variables in relation to the demand for healthy foods. The results showed different degrees of sensitivity between classes and between products, particularly in relation to the price of products. At respect with total expenditure at the goods considered, the sensitivity of demand for fruits is decreasing with the level of income, while it is increasing in relation to the demand for vegetables. Therefore, the hypothesis that poor households are more sensitive to changes in the level of expenditure is rebutted only to the demand for vegetables. Regarding the price of goods, there is a predominance of goods with elastic demand in all income classes. Unlike what happens with the results for the total expenditure, the behavior with respect to the price of each good is similar between the lower and middle class, especially for fruit. We also confirm that the demand for healthy products depends on household composition and location. Besides these features, the demand for fruits and vegetables is related to variables expressing habits and awareness about health. So, was possible to draw a more detailed profile of their consumption. Understanding the effect of these variables, together with the educational level of the decision maker of the household, may be important in developing informative and preventive policies. Besides these questions, we sought to investigate the effects of a change policy in prices of fruits and vegetables analyzed on the total quantity demanded. The application of a thin subsidy of 5% was able to increase of 8% the amount consumed in poor households. Households in the middle class benefited from an increase of 8.5%. Already in households with higher income, the total consumption increases by 10%. Overall, we can consider that, if the goal is to reduce disparities between consumer classes, the percentage of reduction in prices should be differentiated between classes. This is because, for the average consumption of the intermediate class individuals reach the recommended amount, a 5% reduction in prices would be effective. However, for this to be achieved by individuals with lower income, on average, the reduction should be equivalent to 55%. As in some products the subsidy is ineffective, but the variables that express the awareness and educational level influences their consumption, it would be interesting that shares informative about the beneficial effects of these foods are applied together with the subsidies.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Viçosapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectTeoria do consumidorpor
dc.subjectDemandapor
dc.subjectModelo QUAIDSpor
dc.subjectSubsídiospor
dc.subjectConsumer theoryeng
dc.subjectDemandeng
dc.subjectModel Quaidseng
dc.subjectSubsidieseng
dc.titleDemanda domiciliar por frutas e hortaliças no Brasilpor
dc.title.alternativeHousehold demand for fruits and vegetables in Brazileng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1974816930443199por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.departmentEconomia e Gerenciamento do Agronegócio; Economia das Relações Internacionais; Economia dos Recursospor
dc.publisher.programMestrado em Economia Aplicadapor
dc.publisher.initialsUFVpor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA::ECONOMIA DO BEM-ESTAR SOCIALpor
dc.contributor.advisor1Coelho, Alexandre Bragança
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707938D3por
dc.contributor.referee1Dias, Roberto Serpa
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798512T4por
dc.contributor.referee2Cunha, Dênis Antônio da
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1033658951252242por
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