Peer smoking among brazilian adolescents: are the effects of social interaction in school classes relevant?

Abstract

This research aims to analyze how smoking among young Brazilians is influenced or not by the effects of peers at the level of school classes (colleagues), weighted by individual characteristics, contextual to individuals and institutions in the school households surveyed. The contribution of this study is to fill an existing gap in the Brazilian literature, where the existence of drug use pairs in general is still little explored by empirical academic research in the area of health and social economy. The analytical and econometric approach taken here aggregates issues related to non-linear models of consumption choices and lagged social interaction effects, where the issue of causality is resolved with such empirical modeling. Using individual-level data from the 2012 and 2015 of Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, estimates were performed using a multinomial logit model and an additional series of models were estimated by inputting control variables, adolescent family background, effects of year and region to mitigate the biases of the social interaction effects of school classes, in addition to the temporal effect for the year 2012. The results found showed that increasing the proportion of peers in a smoking room increases the relative risks of be an occasional and regular user, for the model with all variables (RRR=2,501; 2,064); while for the lagged pair effect, the relative risks of being an occasional smoker decrease in the 2015 period (RRR=0.614; 0.493). The estimation of the various econometric models, where the other regressors are added gradually, showed a reduction in the relative risks of smoking occasionally and regularly, albeit in a discrete way and still being statistically significant to fully explain smoking. Keywords: Peer effects. Smoking. Health adolescents. Pseudo-panel. Social econometrics

Esta pesquisa tem como objetivo analisar como o tabagismo entre jovens brasileiros é influenciado ou não pelos efeitos dos pares no nível das turmas escolares (colegas), ponderados por características individuais, contextuais aos indivíduos e instituições nos domicílios escolares pesquisados. A contribuição deste estudo é preencher uma lacuna existente na literatura brasileira, onde a existência de pares de uso de drogas em geral ainda é pouco explorada por pesquisas acadêmicas empíricas na área da saúde e economia social. A abordagem analítica e econométrica aqui feita agrega questões relacionadas a modelos não lineares de escolhas de consumo e efeitos de interação social defasados, onde a questão da causalidade é resolvida com tal modelagem empírica. Usando dados em nível individual da Pesquisa Nacional de Saúde do Adolescente de 2012 e 2015, as estimativas foram realizadas a partir de um modelo logit multinomial e uma série adicional de modelos foram estimados inserindo variáveis de controle, antecedentes familiares do adolescente, efeitos de ano e região, para mitigar os vieses dos efeitos da interação social das classes escolares, além de efeito temporal para o ano de 2012. Os resultados encontrados mostraram que o aumento da proporção de pares em uma sala de fumantes aumenta os riscos relativos de ser usuário ocasional e regular, para o modelo com todas as variáveis (RRR=2.501; 2.064); enquanto para o efeito de par defasado, os riscos relativos de ser fumante ocasional diminuem no período de 2015 (RRR=0.614; 0.493). A estimação dos vários modelos econométricos, onde os outros regressores são adicionados gradativamente, mostrou uma redução nos riscos relativos de fumar ocasionalmente e regularmente, embora de forma discreta e ainda sendo estatisticamente significativo para explicar plenamente o tabagismo. Palavras-chave: Efeitos de pares. Tabagismo. Saúde dos adolescentes. Pseudo-painel. Econometria social