Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://locus.ufv.br//handle/123456789/16236
Tipo: Artigo
Título: Flowering and pollinators of three distylous species of Psychotria (Rubiaceae) co-occurring in the Brazilian atlantic forest
Autor(es): Silva, Celice Alexandre
Vieira, Milene Faria
Abstract: This study investigates the flowering and pollinators of the floral morphs of three co-occurring distylous species, Psychotria conjugens Müll, P. hastisepala Müll. Arg. and P. sessilis Vell., in two consecutive flowering seasons in an Atlantic Forest fragment in southeastern Brazil. The species have diurnal, cream-colored, tubular, nectariferous flowers and their flowering occurs in the rainy season, from September to April, with little or no overlapping between species, characterizing a staggered flowering. The flowering of the long-and short-styled floral morphs of each species was synchronous, but the number of open flowers per day per morph tended to vary in each flowering season. These numbers were higher in P. sessilis and P. conjugens and, probably, resulted in higher total numbers of visits on its flowers (up to 1084 visits in P. sessilis and 756 in P. conjugens), compared to that observed in P. hastisepala (up to 71). There was a higher frequency of visits to long-styled flowers of all species. The bee Ariphanarthra palpalis was a common pollinator to all species. This bee is native to Brazil, solitary, considered relatively rare and its host plants were unknown. Other native bees (Melipona spp.) also visited the flowers of the Psychotria species. The availability of flowers with similar floral features over eight months, the staggered flowering and common pollinators appear to be part of a strategy to attract floral visitors, minimizing the competition for pollinators and then favoring the legitimate pollination of these plants.
Este estudo objetivou investigar a floração e polinização dos morfos florais de Psychotria conjugens Müll, P. hastisepala Müll. Arg. e P. sessilis Vell., espécies distílicas e coocorrentes. As observações foram feitas em duas florações consecutivas, em um fragmento de Mata Atlântica do Sudeste do Brasil. As espécies têm flores com antese diurna, cor creme, tubular, nectaríferas. A floração ocorre na estação chuvosa, de setembro a abril, com pouca ou nenhuma sobreposição entre as espécies, caracterizando uma floração escalonada. A floração dos morfos florais, longistilo e brevistilo, de cada espécie foi síncrona, mas o número de flores abertas por dia por morfo tendeu a variar em cada floração. Esses números foram maiores em P. sessilis e P. conjugens e, provavelmente, resultaram em maiores números totais de visitas nas suas flores (até 1.084 visitas em P. sessilis e 756 em P. conjugens), em comparação com o observado em P. hastisepala (até 71). A frequência de visitas foi maior nas flores longistilas de todas as espécies. A abelha Ariphanarthra palpalis foi o polinizador comum a todas as espécies. Esta abelha é nativa do Brasil, solitária, considerada relativamente rara, e suas plantas hospedeiras eram desconhecidas. Outras abelhas nativas (Melipona spp.) também visitaram as flores das espécies de Psychotria. A disponibilidade de flores com características florais semelhantes ao longo de oito meses, a floração escalonada e polinizadores em comum parecem ser partes de uma estratégia para atrair visitantes florais, minimizando a competição por polinizadores e, consequentemente, favorecendo a polinização legítima dessas plantas.
Palavras-chave: Sequential flowering
Frequency of visits
Bees
Editor: Revista Árvore
Tipo de Acesso: Open Access
URI: http://dx.doi.org/10.1590/0100-67622015000500001
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/16236
Data do documento: 12-Ago-2015
Aparece nas coleções:Artigos

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
artigo.pdftexto completo2,4 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.