Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://locus.ufv.br//handle/123456789/18072
Tipo: Artigo
Título: Controle da antracnose na pós-colheita de manga 'Ubá' com o uso de produtos alternativos
Autor(es): Lemos, Lorena Moreira Carvalho
Coutinho, Paulo Henrique
Salomão, Luiz Carlos Chamhum
Siqueira, Dalmo Lopes de
Cecon, Paulo Roberto
Abstract: Foi avaliada a eficácia de produtos alternativos aos agroquímicos no controle da antracnose na pós-colheita de mangas 'Ubá'. Frutos fisiologicamente maduros foram pulverizados até o completo molhamento, com suspensão de conídios de Colletotrichum gloeosporioides, na concentração de 2,5 x 105 conídios/mL. Após a secagem ao ar, foram pulverizados com água destilada (testemunha), tween 20 (8 mL/L de solução), Prochloraz (1,10 mL de Sportak 450 EC/L de solução), óleo de alho (10 mL/L + 8 mL/L de tween 20), óleo de amêndoa de Acrocomia aculeata + leite em pó instantâneo (LPI) (25 mL/L+ 10 g LPI/L), óleo de amêndoa de A. aculeata + tween (25 mL/L + 8 mL/L de tween 20), biofertilizante agro-mos® (100 µL/L), óleo de neen (10 mL/L + 8 mL/L de tween 20), quitosana (10 mL/L + 8 mL/L de tween 20) e biomassa cítrica (10 mL/L + 8 mL/L tween 20).O solvente utilizado foi água destilada. Avaliaram-se o período de incubação, o período latente, a perda de massa fresca, a produção de CO2 e, diariamente, a severidade e incidência da doença. Os períodos mais curtos de incubação da doença foram observados nos frutos tratados com óleo de neen, água + tween e biomassa cítrica, com aproximadamente cinco dias. O óleo de amêndoa de A. aculeata + LPI e agro-mos® foram os produtos que mais retardaram o aparecimento dos sintomas, impondo à doença o período de incubação de nove dias após a inoculação do patógeno. Quanto à severidade, o óleo de amêndoa de macaúba + LPI e o Prochloraz foram os mais eficientes em conter o crescimento do patógeno até o oitavo dia após a inoculação, sendo que, logo depois, os frutos tratados com óleo de amêndoa de A. aculeata + LPI se igualaram àqueles tratados com a maioria dos demais produtos. Os frutos tratados com óleo de amêndoa de A. aculeata + LPI e óleo de amêndoa de A. aculeata + tween manifestaram as estruturas do patógeno apenas após 13 e 14 dias de avaliação, respectivamente. As maiores perdas de massa foram observadas nos frutos tratados com óleo de alho e biomassa cítrica, com 8,31% e 8,44%, respectivamente, no dia 14. Quanto à produção de CO2, o óleo de amêndoa de A. aculeata + LPI e óleo de amêndoa de A. aculeata + tween mantiveram a taxa respiratória crescente, sendo que, no dia 12 ocorreu um leve aumento na respiração. Dessa forma, conclui-se que, além do Prochloraz, o óleo de amêndoa de A. aculeata + LPI e óleo de amêndoa de A. aculeata + tween têm bom potencial para controle da antracnose em manga 'Ubá'.
This study has assessed the effectiveness of alternative products to agrochemicals for the control of anthracnose in the post-harvest of 'Ubá' mango. Physiologically mature fruit were sprayed until complete wetting with spore suspension of Colletotrichum gloeosporioides in 2.5 x 105 conidia/mL concentration. After air drying, the following were sprayed with distilled water (control), tween 20 (8 mL/L of solution), Prochloraz (1.10 mL Sportak 450 EC/L of solution), garlic oil (10 mL/L + 8 mL/L of tween 20), Acrocomia aculeata almond oil + instant milk powder (IMP) (25 mL/L + 10 g IMP/L), A. aculeata almond oil + tween (25 mL/L + 8 mL/L of tween 20), agro-mos ® biofertilizer (100 µL/L), neem oil (10 mL/L + 8 mL/L of tween 20), chitosan (10 mL/L + 8 mL/L of tween 20) and citric biomass (10 mL/L + 8 mL/L of tween 20). The solvent used was distilled water. Incubation period, latent period, fresh weight loss and production of CO2 were assessed along with daily severity and incidence of the disease. Shorter incubation periods of the disease were noted in fruit treated with neem oil, water + tween and citric biomass, with approximately five days. A. aculeata almond oil + IMP and agro-mos® were the ones that most delayed the onset of symptoms, resulting in an incubation period of nine days after pathogen inoculation. Regarding severity, A. aculeata almond oil + IMP and Prochloraz were the most efficient in hindering the growth of the pathogen at 8 days after inoculation, but soon fruit treated with A. aculeata almond oil + IMP equaled those treated with the other products. Fruit treated with A. aculeata almond oil + IMP and A. aculeata almond oil + tween expressed the structures of the pathogen only at 13 and 14 evaluation days, respectively. The largest mass losses were found for fruit treated with garlic oil and citric biomass, with 8.31% and 8.44% respectively at 14 days. As for the production of CO2, A. aculeata almond oil + IMP and A. aculeata almond oil + tween kept increasing respiratory rate, where only at 12 days there was a slight respiratory increase. Thus, we may conclude that in addition to Prochloraz, A. aculeata almond oil + IMP and A. aculeata almond oil + tween have good potential for the control of anthracnose in 'Ubá' mango.
Palavras-chave: Manejo de doença
Óleos vegetais
Conservação pós-colheita
Editor: Revista Brasileira de Fruticultura
Tipo de Acesso: Open Access
URI: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452013000400006
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/18072
Data do documento: 28-Out-2013
Aparece nas coleções:Fitotecnia - Artigos

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
artigo.pdftexto completo1,17 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.